segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Novos membros da Eurozona?

Euro, tão perto e tão longe
Do Reino Unido à República Checa, os dez países da UE que não são membros da zona euro são muito diferentes. Mas nesta época de crise do euro, todos se interrogam sobre a oportunidade de adotarem, um dia, a moeda única.


Como devemos considerar o desejo do primeiro-ministro checo, Petr Nečas, de realizar no seu país um referendo sobre a adoção do euro? Como um “triunfo da razão” ou como um “murro nas costas” de Angela Merkel, a salvadora do euro? A República Checa tem de encontrar o seu lugar e o seu papel na crise que a Europa atravessa. Sob este aspeto é interessante examinar as diferentes abordagens a esta questão em todo o continente.

Simplificando um pouco as coisas, podemos dividir em quatro grandes grupos os dez países da UE que não fazem parte da zona euro: os que se opõem abertamente à adoção da moeda única (o Reino Unido, a Dinamarca e a Suécia); os que, apesar de ainda não o conseguirem, querem preencher as condições de adesão (a Lituânia, a Letónia e a Bulgária), os europeístas convencidos (a Polónia); e, por fim, os países “problemáticos” que, por causa da sua frágil situação económica e orçamental nacional nem sequer podem sonhar com essa possibilidade (a Roménia e a Hungria).

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