segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Medina Carreira: «A economia vai derrotar esta democracia»

Maus ventos da China

China/UE
Bruxelas alerta para perigo de aquisições chinesas
por LusaHoje

O comissário europeu para a Indústria alertou hoje a União Europeia para o perigo que constituem as aquisições de controlo realizadas por estrangeiros, sobretudo por chineses, considerando que essa prática se insere numa estratégia política.

"As companhias chinesas que podem pagar compram mais e mais empresas europeias, nas quais as principais tecnologias ocupam setores-chave. Tratam-se de investimentos mas, por detrás disso, também é uma estratégia política, à qual a Europa deve responder politicamente", declarou Antonio Tajani, numa entrevista ao diário alemão Handelsblatt.

Considerando que a União Europeia (UE) deverá proteger os principais sectores estratégicos das aquisições de controlo realizadas por capitais estrangeiros, o comissário europeu propõe, para tal, "a criação de uma autoridade" para rever os investimentos estrangeiros na Europa, como é o caso do Comité de Investimentos Estrangeiros, sedeado nos Estados Unidos.

Para Tajani, essa autoridade destinar-se-ia a "apurar com precisão se as compras a realizar por companhias estrangeiras privadas ou públicas são perigosas ou não".

Agências de Rating, que papel?

Será que as Agências de Rating têm um projecto bem definido de ataque ao euro enquanto moeda?

Neste momento, apontando para uma situação de insolvência da nossa dívida pública, assim como o realizaram em relação à Grécia, Irlanda, perseguindo Portugal e Espanha de forma a que estes países se vejam arrastados para um compromisso com o FMI, gerando simultaneamente "um mal estar europeu" que leva os países mais ricos da UE a esqueçerem - se dos laços de solidariedade que nos devem unir, pedindo a viva voz a saída da moeda única dos países mais debilitados!!!

Que se passará quando as agências de rating minarem e destruirem os precários equilíbrios das periferias e chegarem ao coração da Europa?

A França e a Alemanha são efectivamente os grandes motores económicos desta UE, mas também têm níveis elevados da dívida pública que terão que ser renegociados! Que acontecerá, então?

Impactos na economia.....do tão falado Petróleo

O preço do petróleo ia em subida galopante até atingir níveis históricos em 1980, quando, de repente o mundo se vê surpreendido pela maior crise financeira desde a Grande Depressão.

Mal, a economia mundial apresentava uns ligeiros indicadores de que de algum modo se estava a recompôr, eis que dispara o preço do barril de brent que neste momento já ultrapassa os 90 dólares.

Matéria - prima sobre a qual assenta o sistema produtivo ocidental, produto final que gera mobilidade de bens e pessoas possibitando criação de riqueza, fiquemos a saber que o consumidor final irá pagar em Portugal por 1 litro de gasolina Super 95 a módica quantia de 1,421€.

Não mencionando os valores a serem praticados pelo gasóleo que irão ter um enorme impacto negativo nas empresas que assim verão acrescidas as suas despesas correntes de funcionamento.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Trichet e o conceito de BLOCO EUROPEU

O presidente do BCE veio hoje defender a moeda única.

Jean-Claude Trichet afirmou hoje que o euro não causou a crise de dívida soberana na Europa e que é uma moeda credível.

Em entrevista à rádio francesa Europ1, Trichet pediu aos países da zona euro mais determinação para combater a crise de dívida do bloco.

"Pedimos a outras instituições e outros governos para aumentarem a sua própria responsabilidade, tanto individualmente como colectivamente", afirmou o líder do BCE, citado pela Bloomberg.

E acrescentou: "Precisamos de gerir as despesas actuais convenientemente".

NÃO!!!! NUNCA!!!! Onde está a solidariedade europeia?

Sair do euro é a melhor forma de recuperar as economias de Portugal, Grécia e Irlanda, refere Andrew Bosomworth, da Pimco.

"Sem moeda própria e sem grandes transferências de fundos, a Grécia, Irlanda e Portugal não serão capazes de cair de pé", disse Andrew Bosomworth, que dirige a carteira de investimentos europeus da Pimco, uma das maiores gestoras de activos mundiais, em entrevista ao jornal alemão Die Welt.

Com divisas próprias, Portugal, Irlanda e Grécia poderiam desvalorizar e tornar as exportações mais competitivas, atingindo assim o crescimento económico necessário para cumprir os compromissos como credores internacionais, acrescentou.

Quando as economias voltarem a crescer a ritmos mais rápidos, as três economias voltarão a ganhar a confiança dos mercados de dívida e poderão voltar à zona euro, disse Bosomworth na entrevista, citada pela agência noticiosa France Press.

O responsável afirmou ainda que a Bélgica, Itália e Espanha deverão ser capazes de resolver os seus problemas de dívida mantendo-se na zona euro e previu "no prazo mais ou menos longo" a concretização da emissão de títulos comuns de dívida pública pelos países da zona euro (a chamada eurobond), medida que já atraiu a oposição de França e Alemanha.

Desde que a crise da dívida europeia começou em Maio, com a Grécia a chegar perto do incumprimento, diferentes analistas levantaram a possibilidade de um ou mais países abandonarem a zona euro.

No entanto, a maioria dos economistas considera que os custos do abandono da moeda única e os aumentos dos custos de financiamento que a medida acarretaria são suficientes para dissuadir qualquer país de deixar a zona euro.

O espaço da moeda única está prestes a crescer para 17 países, com a adesão, em Janeiro, da Estónia.
Jean-Claude Trichet afirma que o euro não causou a crise de dívida soberana na Europa. O presidente do Banco Central Europeu (BCE) pediu aos países da zona euro mais determinação para combater a crise.


Trichet descredibiliza as afirmações que culpam o euro como responsável da crise europeia. "O euro é uma moeda credível e a prova disso mesmo é a manutenção do seu valor nos seus doze anos de existência", afirma. O presidente do BCE pede ainda aos países da zona euro que "assumam as suas responsabilidades individual e colectivamente".

No caso da Irlanda acrescentou que é necessário que o país seja "extremamente rigoroso" no cumprimento do plano.

A probabilidade de default (incumprimento da dívida soberana) da Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha, Itália e Grécia continua a subir mantendo a tendência de desconfiança já observada na cimeira dos 27 da União Europeia.

Portugal mantém o 6º lugar no TOP 10 mundial desse risco, subindo de 33 para 34,4 por cento.

TVNET - "O fim do euro está fora de questão", Trichet

TVNET - "O fim do euro está fora de questão", Trichet

Contas....para quê e para quem???

O Orçamento de Estado é mau! Facto! Orçamento sem qualquer criatividade e transparência.

É fácil reduzir salários e aumentar impostos, apesar de todos sabermos quais as consequências inerentes! Será também mais fácil debelar as convulsões sociais que se avizinham, do que controlar os interesses instalados e o poderossímo efeito do capital financeiro???

Governo recusa revelar despesas dos gabinetes.

A associação sindical dos juízes interpôs 17 acções no Tribunal Administrativo de Lisboa, para que este obrigue todos os ministros do actual Governo a revelar quanto gastam os respectivos gabinetes em despesas de representação.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Maurizio Pallante sobre a economia mundial em portugues

Ernâni Lopes descreve Portugal como um país semi

A situação real da economia portuguesa (1/2)

A economia constitui o sustentáculo civilazicional, sendo o suporte dos modelos sociais.

Para que modelo caminhamos? Para uma social democracia nórdica? Para atingir tal patamar, teremos que partir de alguns princípios
_ pleno emprego
_ forte industrialização da economia
_ redistribuição da riqueza criada

Estes modelos surgiram, com os devidos compassos de espera, da revolução industrial que promovia uma forte industrialização europeia.

Será a Europa capaz de "vestir" este modelo num momento de forte desacelaração industrial?

Medina Carreira..... e as suas profecias

Medina Carreira foi Ministro das Finanças de Mário Soares, no I Governo Constitucional. No final de 1977 exortava os portugueses a gastar menos e a poupar mais. E, dizia"lá virá o dia em que todos vão ter de aceitar a inevitabilidade das medidas de austeridade".

Em 1985, Portugal viu- se obrigado a negociar com o FMI, visto que as torneiras do crédito externo se tinham fechado para o nosso país.

Em 2010, de novo o "fantasma" dessa instituição ronda o país.
Com um défice orçamental monumental que já não era tão grave há 160 anos como hoje, que futuro para reorganizar as contas do Estado?

Os senhores do dinheiro

Para estes senhores o objectivo é simples: ganhar dinheiro, independentemente da conjuntura. Com estratégias arriscadas e muitos milhões na carteira, os hedge funds conseguem, muitas vezes, ter mais força do que os políticos e aproveitam as fragilidades dos governos mais vulneráveis e enfraqueçidos.

O hedge fund trata - se de um fundo que gere de forma agressiva um conjunto de investimentos particulares e institucionais, fazendo uso de estratégias como a alavancagem financeira nos mercados domésticos e internacionais com o objectivo de gerar retornos chorudos.

O objectivo não é produzir ou criar riqueza, mas especular sobre a já existente.

A União Europeia e o futuro

A União Europeia ainda não se apercebeu do papel estratégico da Rússia enquanto parceiro económico.

O desenvolvimento de "uma parceria económica" com a Rússsia poderia funcionar como um tampão de protecção contra a concorrência desleal da China,que invade o mercado europeu através do mais flagrante dumping social.

A crise grega deixou o seu maior porto de acesso à Europa totalmente a descoberto, criando um corredor por onde as exportações chinesas se podem infiltrar na Europa, com as naturais implicações para o tecido produtivo europeu.

Crise grega que atingiu o seu ponto alto devido à postura alemã face aos seus parceiros europeus. A Alemanha continua na UE, mas fundamentalmente centrada em si mesma e na sua problemática de crescimento económico.

Claro, sendo a Alemanha um dos mais ricos parceiros europeus, com o euro e as suas regras demasiado rígidas, é que os mais ricos têm beneficiado milhões, enquanto os menos desenvolvidos crescem pouco ou nada, veem definhar os fundos de coesão e o investimento europeu, e estão condenados a um défice orçamental excessivo e a um endividamento cada vez maior.

A Alemanha acusa os seus parceiros de "preguiçosos", mas se todos importamos demasiado desse país é porque ele exporta demasiado para a periferia, aproveitando o euro que o beneficia, enquanto vai asfixiando progressivamente os parceiros europeus.

As ambições hegemónicas Alemãs mostram neste Século XXI uma nova faceta!!!

John Kay e a negação da crise mundial da Segurança Social

John Kay, prestigiado economistra inglês, colunista do Financial Times nega todas as afirmações reiteradas no seu livro " The World Crisis in Social Security", segundo o qual o sistema de segurança social se encontrava em ruptura.

Através da publicação " A crise das pensões ajuda a criar uma crise" nega a possibilidade de existência de crise mundial de segurança social. Este conceito, segundo o autor, desenvolveu - se com base em três factores.

A constatação fundamentada de que o rácio entre pessoas aposentadas e as que se encontravam em idade activa vai subir drásticamente, em muitos países. Em segundo lugar, deveu - se à hostilidade ideológica que existe a hipótese de o Estado assumir um papel social mais importante e fundamentalmente, devido ao papel desempenhado pela indústria financeira que pretende chamar a si uma fatia maior no sector das pensões.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A União em crise?

A amizade Franco - Alemã do pós guerra - fria foi relegada para a gaveta da história.

A amizade decretada após a queda do muro de Berlim sofre alguns estremeções com Angela Merkel à frente da maior potência europeia a defender uma diminuição das armas nucleares da Aliança e Nicholas Sarkosy a "bater o pé" por lhe quererem reduzir esse símbolo do poder gaulês.

Será que a França manifesta desta forma os seus receios perante uma Alemanha que aspira a tornar - se uma potência europeia, largando neste percurso os seus parceiros europeus, libertando - se do trauma que lhes foi infligido durante todo o Século XX, na sequência da perseguição dos mesmos objectivos? Ou seja, o que era válido nas décadas de 20 e 30 na Alemanha continua a ser válido nesta década do Século XXI.

INE - Informações

Os consumidores travam a fundo. A austeridade está a minar o optimismo dos consumidores que regride a passos largos. Há mais de duas décadas que este fenómeno não atingia tais proporções.
A descida do indicador de confiança dos consumidores registou uma descida que foi a "MAIS EXPRESSIVA" DESDE 1986.
As perspectivas sombrias dos portugueses centram - se fundamentalmente no futuro das finanças da sua própria família, assim como quanto ao futuro das finanças públicas. O desemprego e a capacidade de gerar poupança constituem outro dos grupos de apreensões nacionais.
Com um consumidor tão apreensivo, o que se passará com o sector empresarial? Em depressão, também! Se as famílias não consomem, não se produz, não se vende e o sector terciário será fortemente atingido.
Eis a "RECESSÃO" e a "ESTAGNAÇÃO" da economia. Poder - se - á prever um crescimento, mesmo dos míseros 1,8%???

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O revés marxista

Para todos aqueles que controlam o sistema financeiro é muito importante que os trabalhadores( licenciados ou não, independentemente da sua qualificação profissional) deixem de exigir uma parcela razoável e decente do rendimento nacional. Para atingir tal objectivo é necessário que percam todos os direitos laborais adquiridos depois da "2ª Guerra Mundial".O objectivo é voltar à política de classes" pura e dura", factor indutor de confrontação e violência social.

No caso português, a divisão do rendimento nacional entre capital e trabalho tem assumido um decrescendo contínuo para este último. Enquanto nos anos setenta, a repartição aproximava - se da igualdade, neste momento o factor trabalho só é receptor de 34% da riqueza nacional. Caminhamos, efectivamente para uma sociedade cada vez mais desproporcionada em termos de repartição dos rendimentos. Olhem para as curvas de Lorenz... a quem nos equiparamos!!!! Boa questão..

Solução possível/ impossível

Já que se encontrou solução nos "loucos" anos 30 do Século XX, porque não hoje encontrar a mesma receita? Por decisão política dos que controlam o sistema financeiro e, indiretamente dos Estados. Esta decisão consiste em enfraquecer mais o Estado, acabar com o "Estado- Providência", debilitar o poder das classes média e de rendimentos inferiores, levando os trabalhadores a terem de aceitar trabalho nas condições e remuneração impostas pela respetivas Entidades Patronais.

Como o Estado apresenta tendências de ser um empregador menos autónomo e como as prestações sociais são realizadas através dos serviços públicos, o ataque deve ser centrado na função pública e nos que mais dependem dos serviços do Estado.Vejamos, O Serviço Nacional de Saúde deve ficar ou "resistir" para os pobres e indigentes, já que alguns elementos da classe médica portuguesa indicam como caminho aos seus utentes a criação de um seguro de saúde colectivo!!! E, é dado como conselho em surdina, de forma a que não fique o "cidadão" desprevinido....

Vejamos, o exemplo da política irlandesa! Reduzir o número de prestadores de serviços ao Estado Irlandês! Neste momento, não se distribui às famílias carenciadas irlandesas, batatas, MAS SIM UM DETERMINADO TIPO DE QUEIJO EM QUE A ECONOMIA É EXCEDENTÁRIA!Quem sobrevive? Nova vaga de emigração espera os Irlandeses!!!!

Como boa Keynesiana

Todos devem, indiscriminadamente! Estado, empresas e famílias! Facto indiscutível!
Se ninguém pode gastar porque já excedeu todos os seus limites, então quem vai produzir, criar emprego, devolver as esperanças às famílias e aos pequenos empresários?

Neste cenário em que o Estado se encontra altamente endividado, o cenário passível de acontecer é a recessão, o aumento do desemprego e a miséria de quase todos!
No entanto, a história dos "loucos" anos 30 do século XX, mostra - nos que a única solução é o Estado Investir, criar emprego, tributar os milionários e regular o sistema financeiro.

E, enquanto falamos de Estado Português, falamos da União de Estados Europeus!

Crise? Principal razão

A crise foi provocada por um Sistema Financeiro demasiadamente valorizado, excessionalmente lucrativo e excepcionalmente poderoso que, no momento em que "despertou", do sonho já antevisto, provocou um imenso buraco "negro" na economia mundial. Com o seu poder influenciaram os Estados, sim por que eram eles "entidade bancária" que financiavam a economia, a salvá - los da bancarrota e a encher - lhes de novo os cofres com dinheiro "fresco".
Os Estados já endividados, endividaram - se ainda mais, tiveram que recorrer ao sistema financeiro que tinham acabado de salvar, e este decidiu que só emprestaria dinheiro nas condições que lhe garantissem lucros atá à próxima bancarrota.
Onde reside o segredo do sistema financeiro? Todos os bancos, independentemente do crédito inter-bancário, devem reter uma reserva de liquidez que faça face ao seus depósitos. A isso, chama - se confiança bancária! No entanto, as entidades bancárias concederam créditos indiscriminadamente, sabendo à partida que não existiam condições de retorno. O crédito de "alto risco" com o objectivo simplista de atingir maiores lucros, reduziu draticamente essa reserva de liquidez! Se todos desejassem ver os seus depósitos traduzidos em numerário, a Banca encontrar - se - ia numa situação em que não poderia solver tais montantes! Eis a origem do "buraco negro" que se situa justamente no "multiplicador de crédito"!Aí se encontra a explicação para o fenómeno financeiro designado de "bolha"!
Já existem "fenómenos": tais como; o dinheiro de baixo do colchão ou para quem pode, ter quilos de ouro em barra nos Bancos Suiços!Quem puder e assim o desejar, aqui fica o conselho; o ouro atingiu preços record! Há que apostar nessa forma de entesouramento!

domingo, 21 de novembro de 2010

Como reduzir a dívida???

Criando mais organismos?

O Governo vai criar uma comissão independente para reavaliar as Parcerias Público - Privadas! Dado confirmado pelo Executivo. Será que não existem economistas e fiscalistas "suficientemente" credíveis nos quadros do Estado? Afinal, quem fiscaliza quem?

Mas, não paramos por aí!Será, também criada entidade independente de controlo das contas públicas! Então, para que serve o Tribunal de Contas?

Evidências da crise

Crise? Onde residem os principais culpados?O Governo desculpa - se com a crise internacional, a oposição aponta o dedo à incapacidade governativa, o cidadão comum que tem quanto muito uma ideia muito difusa e pouco esclarecida da questão reprime a manifestação de opiniões com o objectivo de não ser "etiquetado" de ignorante,pouco patriótico ou mesmo louco! Mas, lá se vai queixando daquilo que melhor sente e consegue explicar: não tem dinheiro suficiente para gerir de forma satisafatória o seu orçamento familiar, vendo - se obrigado a uma "ginástica" constante ao longo do mês, sendo levado a uma criteriosa selecção das despesas consideradas prioritárias.
Pois, estamos todos com o sabor de que a "festa" acabou e nos arruinou!
Sim, todos nós somos culpados da crise, cidadãos, empresas e Estado! Vivemos acima das nossas posses e endividámo - nos em excesso. Claro que não se pode atribuir a estes agentes a mesma quota de culpa na crise! Os mais "iluminados" e "esclarecidos" deveriam há muito ter tomado providências para que os "ignorantes" não caissem no logro!O Estado deve, o Estado deve dar o exemplo! Mas, para dar o exemplo vê - se "condicionado" a extorquir principalmente e para não dizer quase exclusivamente a classe média que vive de rendimentos que não têm grande hipótese de fugir à máquina fiscal!!!!!!!

Timor - Leste oferece ajuda: Solidariedade ou "retorno garantido"

Se os valores da solidariedade estão escassos numa União Europeia em crise, eis que nos chega uma valorosa notícia!
A ex - colónia portuguesa de Timor quer ajudar a sua antiga potência colonial. Como as situações se podem inverter!
Com base na aplicação de 380 milhões de euros oriundos do Fundo Petrolífero daquele país na aquisição de títulos da dívida pública portuguesa, em detrimento de investimentos em obrigações do tesouro australiano, o governo de Xanana Gusmão diversifica as aplicações do fundo.
Mas, atenção!!! O motivo que leva a tão nobre troca deve - se ao facto da aposta de investimento em títulos da dívida pública nacional não constituirem um investimento arriscado e pelo contrário um excelente negócio que pode gerar "um retorno bastante elevado".

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Medina Carreira - A Grande Porca

Medina Carreira ( Isto vai acabar mal )

Medina Carreira: «A economia vai derrotar esta democracia»

A situação real da economia portuguesa (1/2)

A geopolítica alterada

A geopolítica e os centros de poder transferiram - se para a Ásia, neste século XXI. A problemática das alterações climáticas, assim como o encontrar de soluções já não dependem dos mesmos "jogadores".
As soluções energéticas que possam ser encontradas para combater a dependência do carvão e do petróleo têm que ser criadas a preços que a China e a Índia possam pagar.
Sim, visto que nestes países assistimos a uma conjugação de fatores: a explosão demográfica,a inflação das expectativas e a electrificação de tudo! Claro, a China já ultrapassou os EUA em consumos de electricidade!
Todas as soluções que forem encontradas no campo das energias limpas têm que ser exportáveis e exequíveis a um preço que a China e a Índia possam adotar!
Se a China continuar a construir fábricas a carvão, sem controlo de emissões, é indiferente o que faça o resto da população mundial.
O crescimento de emissões na China é tão impressionante que poderá sufocar o planeta!

A propósito da crise

Crise ou crises? Muitos comentaristas políticos são da opinião da existência de diversas crises.
Da económica, claro!Crise que começou em 2008 - 2009 e ainda estende os seus efeitos sobre muitos países, a começar pelo seu local de origem, os EUA, onde o desemprego não para de crescer.
No entanto, já se desenha outra crise no horizonte das economias internacionais: a guerra cambial entre as moedas chinesa e o dólar americano. Situação que nos pode acrescer as dores de cabeça já existentes.
Outra grande crise é, de facto, a europeia:as hesitações alemãs no combate às dificuldades financeiras da Grécia contaminaram vários países da Zona Euro, entre os quais Portugal.
Tenha - se, contudo bem presente que não é só Portugal ou os países economicamente menos desenvolvidos que estão a ser ameaçados!
A subvalorizalção da moeda chinesa e a depreciação voluntária do dólar estão a colocar um laço de ferro no pescoço da Europa, que poderá não ser capaz de resistir, sobretudo se teimar em não se proteger do dumping social que a China e as outras economias emergentes estão a usar contra a União Europeia. A primeira grande empresa exportadora a falir em Portugal era alemã, esmagada pela concorrência asiática. Quantas Quimondas não resistirão?

Sobre o FMI

Muito se tem discutido sobre a "entrada" ou não do FMI em Portugal! Em primeiro lugar o FMI não "entra", mas sim convidado a entrar quando as fontes de financiamento externo "secam", por falta de confiança dos credores.
Poderá o comum dos portugueses questionar - se sobre a capacidade do governo em gerir a crise que já se tornou um emblema nacional. Seremos incapazes? Penso que não! No entanto, o poder encontra - se preso a lobbies e clientelismos políticos, factor que limita a sua capacidade de intervenção.
O FMI, nesse campo é livre, logo corta a direito e a sério!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O multiculturalismo acabou!

Os ideais deuropeus estão a ser postos em causa em virtude da crise e das medidas de austeridade impostas pelos diversos governos europeus.

Os "estrangeiros", independentemente da crença religiosa que professassem eram sempre bem- vindos como fonte de mão-de -obra para uma Europa em crescimento e em processo contínuo de envelhecimento!

Neste momento, a escassez de emprego e os níveis alarmantes que o desemprego tomou colocou os "autóctones" em rota de colisão com todos aqueles que contribuiram para o engrandecimento europeu.

A xenófobia e o racismo crescem de mãos dadas com o apoio do próprio poder que alega a "matriz cristã europeia" e quem não aceitar isto "não tem lugar aqui"!

Cereja - O ouro vermelho da Gardunha

No Fundão a reconversão dos pomares a espécies mais produtivas está em marcha acelerada.
No entanto, o montante do investimento, 20 mil € por hectare, em pomares de regime intensivo, com um período de sete anos de retorno do investimento não desmoralizou quem tem conhecimentos sobre a capacidade produtiva e rendibilidade do projeto.

O processo de crescimento da árvore foi condicionado de acordo com as mais modernas tecnologias, sendo os 110 hectares monitorizados através de chips colocados nas filas de árvores. Desta forma é possível receber, via telemóvel, informação sobre a quantidade de água disponível no pomar, os tratamentos já realizados e outros a realizar devidamente datados, a produtividade das árvores e ....até dos trabalhadores que ali efetuaram a poda ou a colheita.

Com tais resultados e metodologias, toda a freguesia de 360 hectares está em processo de saudável reconversão. E que os mercados não nos faltem: A Inglaterra, Alemanha e Suiça são ferverosos compradores deste tão precioso ouro.

Agricultura - O tradicional também compensa

Portugal, país integrado no Mediterrâneo, deve apostar nas culturas tradicionais da região.
A cultura da vinha e da oliveira, assim como a produção do respetivo produto final, vinho e azeite de qualidade podem ressuscitar um setor tão deprimido.
Na vinha e o vinho, assim como no campo da olivicultura, além das diferentes regiões demarcadas, a produção encontra - se atualmente muito capital intensiva, assim como integradora de "um capital humano" que em muito contribui com a sua formação e qualificação para um resultado final muito apreciado nos mercados internacionais.
A introdução de novas castas vinícolas que muito podem enobrecer o produto final são também resultado de um estudo apurado da qualidade e tipo de solos, da inovação das grandes adegas que criaram uma forma mais eficaz e eficiente de produção.
Nesse campo, vinho e azeite somos ganhadores de galardões e medalhas de Ouro, o que atesta a qualidade dos nossos produtos, que são "campeões" de exportação.
No campo do Olival, a Sovena deu luz verde ao projeto de criar de raiz o maior olival do mundo. O azeite produzido a partir dos 10 mil hectares localizados no Alentejo, Marrocos e Espanha será comercializado pela própria empresa, a segunda do setor do azeite à escala global.

Tendo em conta os mercados externos....

Com base num conhecimento mais científico sobre a capacidade produtiva dos solos e das espécies que aí se podem tornar mais rentáveis, os produtores de Sever do Vouga converteram - se ao mirtilo.
Na última década e meia, mais e mais agricultores têm convertido os terrenos para receber os pomares de vaccinium corymbosum, que produz uma baga conhecida pelo seu poder antioxidante, pelas vantagens para o aparelho circulatório e pelos benefícios para a visão.
A empresa "Mirtilusa" escoa - lhes toda a produção e fornece as novas plantas.
A reconversão do Sever do Vouga à produção de bagas revolucionou a região e salvou o microfúndio familiar.
Prova de que a produção agrícola não se torna rentável exclusivamente se for trabalhada em regime de latifúndio.

Agricultura

É o patinho feio da economia nacional.

A agricultura é um dos setores menos atrativos da economia nacional, porque paga mal, porque é altamente deficitário. Quando se analisam as trocas com o exterior, as exportações de produtos alimentares não transformados, sem uma mais- valia incorporada, cobrem apenas 33% das importações.

Além disso, está envelhecido: a idade média dos agricultores ronda os 63 anos.
Devemos, no entanto, encontrar outros fatores explicativos, tais como: abandono da área de cultivo, atraso na distribuição dos fundos europeus, descapitalização, falta de conhecimento nacional sobre as culturas, a concorrência internacional,a falta de incentivo ao arrendamento agrícola, a falta de parques industriais que processem os produtos agrícolas, acrescentando - lhes mais-valia, a falta de empreendedorismo e de capacidade de inovação, de saber, inquirir o que os mercados externos procuram...e tantas outras razões.

Ainda a propósito do Orçamento de Estado

Apesar de o mesmo já ter sido aprovado na generalidade, tudo indica que a dua discussão na especialidade pode, ainda, tornar viáveis alguns aspectos considerados prioritários.
Nada é possível sem crescimento económico, sinónimo de mais emprego e bem- estar social.

É falso que Portugal tenha atingido o máximo possível de receita pública. Esta afirmação é provavelmente correta para as classes médias e de menores rendimentos, mas não para os mais ricos.

A CRP determina que haja uma tributação de património que deve contribuir para a igualdade dos cidadãos e, além dessa, uma tributação que deve onerar os bens de luxo.

Outra forma de fazer receita: vender o vasto património imobiliário do Estado que muitas vezes não tem qualquer utilidade sendo votado ao abandono e à negligência.


Cortes na despesa e evitar a sua tradicional derrapagem constitui uma outra forma de reduzir o défice. Porque não reduzir para metade o pessoal dos "gabinetes ministeriais"? Para quê tantas secretárias,assessores e motoristas? Para comprovar o nosso baixo nível de produtividade?

Outra dica: Porque motivo a frota automóvel do Estado tem que ser tão vasta, sucessivamente substituída e, sempre por "topos de gama"? Qual a entidade que controla a manutenção e reparação de tão vasta frota?

sábado, 13 de novembro de 2010

Alteração da "Agenda do G-20"

A problemática do desemprego, segundo opinião divulgada pelo FMI, deve passar a constituir parte integrante da agenda do G- 20, assim como em todos os fóruns onde se discutam políticas macro-económicas.
Esta tomada de posição deve - se ao relatório assustador da OIT que revela que desde 2007, foram destruídos mais de 30 milhões de empregos, três quartos nas economias desenvolvidas.
O desemprego jovem subiu, em Espanha, de 20% para 40%. O que espera esta nova geração? O empreendedorismo e o desenvolvimento da capacidade empresarial não constitui resposta para um problema de tal dimensão!

Esmiuçando a inflação

Também, nesta rubrica Portugal foge ao PEC! Onde se encontram os almejados 3% como teto máximo da inflação. Se os saldos de verão permitiram de alguma forma abrandar um crescimento progressivo dos preços, a verdade é que a subida significativa dos mesmos se registou maioritariamente nas rubricas que mais pesam nos orçamentos familiares.
De acordo com dados divulgados pelo INE, o grupo de bens e serviços classificados como«habitação,água, eletricidade, gás e outros combustíveis» a inflação subiu 5% entre Agosto de 2009 e o mesmo mês deste ano.
Os preços dos transportes aumentaram 3,3%, a educação 3% e os produtos alimentares 2,6%.

Remessas de Emigrantes

O cenário repete - se!
A nossa Balança de Transações Correntes beneficia das remessas de emigrantes sediados em Angola, cujas verbas aumentaram 130% em 2009 em comparação com o ano anterior.
Este aumento é responsável pelo saldo positivo registado por Portugal, no montante de 67,1 milhões de euros, nas transferências com os Países de Língua Oficial Portuguesa.

Empreendedorismo e empresas de sucesso

A Laverde, fábrica de cosmésticos biológicos, orgulha - se de ser a única empresa portuguesa com selo Ecocert, um certificado francês que atesta a qualidade das matérias - primas usadas nos produtos. Virada para as exportações que são responsáveis pelo consumo de 70% da produção.
Empresa familiar, com funcionários qualificados apresenta já 1,8 milhões de euros de faturação. Eis - nos perante um caso de sucesso.

FMI

A última intervenção do FMI em Portugal redundou numa recessão mas as finanças públicas voltaram aos carris. Em 2011, Portugal vai de novo entrar em recessão, mas será que as finanças públicas entram nos carris?
A recessão é sem dúvida um cenário inquestionável. Sem poder de compra, com uma redução drástica do consumo interno, sem linhas de crédito flexíveis muitas empresas irão entrar em falência. Sem consumo, não se produz! Como a competitividade lusa não é das mais brilhantes, onde se encontram os mercados para os produtos que tradicionalmente produzimos? Ou apostamos numa produção inovadora para "convencer" os nossos parceiros comerciais ou ficamos sem saída! Ninguém quer mais do mesmo, os mercados internacionais são cada vez mais exigentes.

Juros da Dívida Pública

Quando os políticos alegavam que a aprovação do Orçamento de Estado seria um factor fundamental para "transmitir" confiança aos mercados, eis que nos encontramos a braços com uma nova crise de desconfiança e a uma subida "letal" dos Juros da dívida. Daniel Bessa afirmou que a divulgação da ultrapassagem do patamar psicológico dos 7% não foi realizada em momento oportuno! Que jogadas políticas têm os "nossos" "timoneiros" em mente? Acenar - nos com o "papão" do FMI para que aceitemos pacificamente as medidas de austeridade nacionais, antes que outras mais "austeras" nos venham a ser impostas por esta entidade?

PRODATA

A Fundação Francisco Manuel dos Santos lançou a PRODATA com o objectivo de reunir todos os dados estatísticos anteriormente espalhados por diversas Entidades. Neste momento já conseguiu reunir dados de toda a Europa, facto que nos permitirá conhecer estatísticas não só da UE como de todos os outros países europeus.
As estatísticas nacionais confirmam muitas das tendências já conhecidas, embora com uma dimensão superior ao suspeitado: Portugal é um dos países maios envelhecidos da Europa; ou de menor produtividade, pouco mais de metade da média da Zona Euro por hora de trabalho.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Política Agrícola Comum

A PAC que geriu e movimentou enormes montantes de fundos europeus, foi muitissimo bem aproveitada pelo lobbie francês que sempre exigiu condições preferenciais para os seus agricultores, permitindo que estes usufruissem de um bom nível de vida.A qualidade e o bom nível de vida permitiu a continuidade de uma prática ancestral, movida, no entanto, em moldes atuais não permitindo a desvalorização e perda de estatuto da atividade.
Desta forma, França conseguiu uma fixação das populações à terra, diminuindo fenómenos de desertificação.
Em Portugal, o que foi feito no sentido de valorizar a atividade permitindo a continuidade da produção em termos rentáveis e evitando o descalabro de termos que importar 80% do que comemos?
A criação das Cooperativas Agrícolas com a grande missão de alterar mentalidades e promover o associativismo que combatesse a estrutura demasiado compartimentada da propriedade rural, em que predomina o minifúndio, tornando as explorações agrícolas de grande extensão viáveis e rentáveis para os produtores nacionais nunca foi conseguida! Perde - se capacidade produtiva, continua - se com a agricultura de subsistência, não permitindo a quem trabalha a terra de sobreviver ou viver exclusivamente dessa atividade.

domingo, 7 de novembro de 2010

O controlo do défice como promissor do crescimento económico?

Portugal integrado numa "futura" Federação de Estados Europeus ou "Pre/ imprevisivél "desmembramento da União Europeia, elemento de pleno direito da zona Euro ( se não fosse esse o caso já estaríamos na bancarota, tal como a Argentina há alguns anos atrás) tem necessariamente que obedecer aos príncipios do Pacto de Estabilidade. No entanto, a nossa "estória" não se resume ao cumprimento do PEC para continuarmos a ser credores fiáveis para as diferentes entidades que nos vão "abastecendo" de liquidez ou que consideram a aquisição da nossa divída pública como um negócio apetecível e bem rentável. A reestrução do tecido produtivo constitui uma "urgência" nacional. Que a política de crédito dos bancos seja mais flexível e não tão "parcimoniosa" para as PMEs que constituem o suporte da nossa economia. Sobre este assunto deve - se comtemplar uma política agrícola sustentável à qual dedicarei a minha próxima mensagem.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

lapsos de língua

Os juros da divída pública portuguesa continuam em alta! Para os mercados e credores não basta a aprovação do Orçamento de Estado, mas sim concretizações e realizações efectivas, visto que muitos outros planos nunca chegaram à fase de execução! Temos que efectivamente "demonstrar" que somos capazes de tornar um projecto exequível com sucesso, de forma a permitir um crescimento económico acima dos 2,5% para podermos sair do sufoco e a economia real começar a gerar emprego.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

a educação e qualificação técnica como alavanca do crescimento

Portugal enquanto país pobre em recursos naturais, carente de matérias-primas pode ou não proceder a um modelo de crecimento económico baseado nas exportações?
Tomemos como exemplo o Japão, país também muito pobre em matérias-primas, sendo grande importador das mesmas, mas que em função da grande qualificação académicas das suas gentes rapidamente enveredou por um modelo de crescimento capital intensivo, virado para as exportações.
Como base na capacidade criativa da sua população, altamente qualificada(90% da mesma é licenciada) transformou - se no colosso técnológico que é hoje, após uma derrota fulminante na 2ª Grande Guerra.
O que nos falta? Operários e gestores qualificados? Capital? Liquidez empresarial para investir? Capacidade bancária para injectar dinheiro na economia?Ou método e organização de trabalho?
Responda quem sabe!No entanto, enquanto não existir investimento numa educação de exigência e rigor, nunca mais lá chegaremos!

O défice como pano de fundo da nossa história

O atual Ministro das Finanças afirma que Portugal é um país pobre e sem riquezas, subtende - se que o mesmo fala de matérias-primas! No entanto, aquando da colonização do Brasil passaram pela capital portuguesa muitas riquezas traduzidas em ouro e pedras preciosas extraídas dessa colónia. O que fez o Rei, na altura D. Manuel "O Venturoso"? Toca a importar e nada de criar uma estrutura produtiva nacional, nem investir na formação de operários qualificados! Quem ganhou com esta política? A Holanda e Inglaterra que já possuiam produção própria virada para as exportações. No fim do reinado o país encontrava - se falido! Em declarada bancarota! Afinal, este fenómeno financeiro português já tem barbas longas....

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

boa noite a todos os bloggers

Este blog tem como objectivo alertar o cidadão comum para a causa económica que é determinante no nosso quotidiano.

Proponho - me através de uma linguagem acessível, discutir os "pequenos"/ "grandes" problemas da economia de uma forma geral.

Gostaria, no entanto de gerar alguma interactividade entre os seguidores. Caso contrário, fico com a sensação de "estou a falar sózinha".

Blog criado no âmbito do projecto "O ROTA_ TERRACLUBE", da ESMA, Agrupamento de escolas de Soure, coordenado pela professora Dária Soares.