sexta-feira, 4 de maio de 2012

Uniões que não fazem a nossa força

Da Ásia às Américas, as associações regionais multiplicam-se, seguindo o modelo da UE. A má notícia é que corremos o risco de, a prazo, nos fazerem sombra na cena internacional. Quase quatro vezes mais habitantes que os 27 países da UE, uma superfície de 14 milhões de quilómetros quadrados e um Produto Interno Bruto de mais de 6 triliões de dólares: eis as características da nova zona de comércio livre formada a 1 de Janeiro pela China e os dez países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), incluindo a Indonésia, Singapura e a Tailândia. Pequim manifesta assim a determinação de unir os vizinhos em seu redor, em vez de alimentar dissensões. Em 2013, o grupo China-ANSEA poderá alargar-se ao Japão, à Coreia do Sul, à Índia, à Austrália e mesmo à Formosa, que se mantém em conflito com a China. Nos 20 a 30 próximos anos, vai surgir na Ásia a mais poderosa união de todos os tempos, sendo a zona de comércio livre apenas uma etapa preliminar para a união aduaneira e monetária.

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