A União Europeia ainda não se apercebeu do papel estratégico da Rússia enquanto parceiro económico.
O desenvolvimento de "uma parceria económica" com a Rússsia poderia funcionar como um tampão de protecção contra a concorrência desleal da China,que invade o mercado europeu através do mais flagrante dumping social.
A crise grega deixou o seu maior porto de acesso à Europa totalmente a descoberto, criando um corredor por onde as exportações chinesas se podem infiltrar na Europa, com as naturais implicações para o tecido produtivo europeu.
Crise grega que atingiu o seu ponto alto devido à postura alemã face aos seus parceiros europeus. A Alemanha continua na UE, mas fundamentalmente centrada em si mesma e na sua problemática de crescimento económico.
Claro, sendo a Alemanha um dos mais ricos parceiros europeus, com o euro e as suas regras demasiado rígidas, é que os mais ricos têm beneficiado milhões, enquanto os menos desenvolvidos crescem pouco ou nada, veem definhar os fundos de coesão e o investimento europeu, e estão condenados a um défice orçamental excessivo e a um endividamento cada vez maior.
A Alemanha acusa os seus parceiros de "preguiçosos", mas se todos importamos demasiado desse país é porque ele exporta demasiado para a periferia, aproveitando o euro que o beneficia, enquanto vai asfixiando progressivamente os parceiros europeus.
As ambições hegemónicas Alemãs mostram neste Século XXI uma nova faceta!!!
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