segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A economia e o ambiente de mãos dadas

Em 2010, foram recicladas 667 mil toneladas de de embalagens - valor recorde, no nosso país - ,sendo que o papel/cartão se revelou o material mais reaproveitado (318 457 toneladas). Seguiu - se o vidro, com 191 681 toneladas, mas ainda longe dos objectivos, e o plástico, com 65 mil toneladas.

As retomas de madeira e de aço registaram, também, um crescimento assinalável - mais de 40%e 26% respectivamente.

Os portugueses estão a mudar os seus hábitos em defesa da escassez de recursos.

Automóvel eléctrico - Nova fábrica em Portugal

A partir do próximo ano, os carros eléctricos da Nissan passarão a ser equipados com baterias de iões de lítio"made in Portugal", produzidas em Cacia, Aveiro.
A primeira pedra da unidade fabril foi lançada na semana passada, numa cerimónia que contou com a presença dos mais altos responsáveis.

Valores com interesse:
- 200 postos de trabalho criados em termos imediatos
- 156 milhões de euros de investimento directo na nova fábrica
- 20000m2 de área construída
-50000 unidades /ano de capacidade de produção total
-Início da produção: Dezembro de 2012
- 250 Kg é o peso de cada bateria

Fim da comida barata

Secas. Inundações. Barreiras comerciais. Especulação. Países emergentes. Biocombustíveis. Subida de preço do petróleo. Tudo motivos para justificar o fim da comida barata.


A FAO anucia uma subida de 30% do preço dos alimentos em 2011.

Em Portugal, este valor já foi ultrapassado. O cabaz de compras de um português comum já se aproxima vertiginosamente do acréscimo em 35% do mesmo, relativamente a valores homólogos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Crime de lesa - património...porquê?

Sim, absolutamente de lesa - património individual e colectivo, visto que as referidas casas com marca própria, tal como a Valores,Ourodamas e Ourinvest limita - se a adquirir para reciclagem produtos finais em ouro, fulgo jóias, como sendo ouro de 18 quilátes.
Na verdade, o ouro português é dos mais puros da Europa. As pessoas de um modo geral não sabem ou desconheçem o que têm em casa e, pressionadas pela conjuntura económica, estão a vender.
Estas casas compram o ouro de 19,2 quilates a 22 euros o grama, convertem para 24 quilates e passam a ter em mão ouro fino(puro) por 27,5 euros o grama, quando ele, no mercado internacional está a 34 euros! Ou seja, podem ganhar mais de seis euros por grama.
Para além de todo este fenómeno, as pedras preciosas também não são contabilizadas, dado que nenhuma destas"instituições" não dispõe de um medidor de pureza de pedras preciosas, limitando - se indiscriminadamente a arrancá- las das jóias, como se delam não fizessem parte!

Estimativas....

Calcula - se que os portugueses venderam pelo menos 200 milhões de euros em ouro, nos últimos três anos, mas trata - se de uma mera estimativa...

Ninguém sabe ao certo a que ritmo o ouro dos privados está a sair do país.
Ao ritmo a que o ouro está a ser vendido, daqui por um ou dois anos, o negócio da compra rebenta.

Atenção aos crimes de lesa - património.

Existem jóias de família que nunca se vendem...não se deixe levar por modas....se é esse o caso!Infelizmente para alguns "que fiquem os dedos, mas se vão os anéis"!

O Ouro continuará a subir!

Os sustos causados pela crise financeira mundial, que começou nos EUA em 2008 fizeram disparar o valor do ouro.

No entanto, apesar de há dois anos a economia global não se encontrar em recessão, a cotação do ouro não deixou de subir. è natural que se trate de uma "bolha". Se a actual incerteza dos mercados financeiros e as dificuldades económicas dos países da Zona Eurose mantiverem, agora reforçadas, devido à instabilidade política e social nos países africanos, exportadores de petróleo e gáz natural, é muito provável que se mantenha a subida do preço do ouro, ainda que não seja tão pronunciada como em 2010.

As perspectivas para a evolução da cotação do ouro continuam bastante sustentadas.

Estima - se que no final deste ano, o preço - alvo de uma onça de ouro seja de 1690 dólares, cerca de 39,8 euros a grama!

Menos Ouro em Portugal

Reservas de Ouro
Ao abrigo do acordo de Bancos Centrais da Zona Euro, o Banco de Portugal vendeu desde 1998 cerca de 200 toneladas de ouro.

No entanto, as reservas existentes valem hoje quase o dobro do que naquele ano, devido à triplicação do seu valor verificado nos últimos cinco anos.

Em tempos de crise, é um dos principais investimentos de refúgio.

Devido a uma deficiente regulação do sector de aquisição de ouro para reciclagem, os ourives nacionais vêm o seu negócio perigar e as importações portuguesas de ouriversaria são três vezes superiores às nossas vendas para o exterior.

Mesmo assim, o défice da balança comercial deste produto tem vindo a melhorar ao longo dos últimos anos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O EURO

O euro nasce em janeiro de 1999, como moeda única dos países que nessa data constituíam a União Económica e Monetária, tendo as moedas nacionais desses países passado a funcionar como subdivisões não decimais do euro.
Em 1 de Janeirode 2002, começaram a circular notas e moedas de euros em portugal,Espanha, Itália, França, Grécia, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Alemanha, Áustria, Finlândia e Irlanda - os doze países da EEM e ainda em quatro microestados - Andorra, S. Marino, Vaticano e Mónaco.
O euro é a divisaegal nos territórios não continentais dos países envolvidos, circulando por esse motivo nas ilhas atlântica, África, na América do Sul e caraíbas.

No Estado Democrático

Após a revolução do 25 de Abril de 1974,o Banco de Portugal é nacionalizado, passando a constituir uma empresa pública. O País estabelece novas relações políticas e económicas internacionais e, em 1986, adere à Comunidade Económica Europeia.
Em Janeiro de 1999, Portugal integra o grupo de países fundadores da Zona Euro.
O Banco Central Europeu passa a conduzir a política monetária e cambial única, fazendo o Banco de Portugal parte integrante do Sistema Europeu de Bancos Centrais.
Até Fevereiro de 2002, circularam as últimas moedas e notas em escudos, estas últimas concebidas pelo pintor Luís Filipe de Abreu, numa série evocativa dos Descobrimentos.

No Estado Novo

O insucesso do financiamento externo e as exigências da Sociedade das Nações contribuem para o progressivo endurecimento da política financeira, através de austeridade e do controlo das despesas públicas.
A reforma monetária de 1931 vem definir as características do novo-escudo-ouro e atribuir ao Banco de Portugal a responsabilidade de assugurar a estabilidade do valor da moeda portuguesa.
Começam a surgir moedas em metais até então não utilizados - a alpaca em 1927 e o alumínio em 1971.

Da Regeneração à República

Após a implantação da República a 5 de Outubro de 1910, as dificuldades surgidas com o advento da Primeira Grande Guerra levam uma vez mais o Governo a recorrer a créditos do Banco de Portugal.
O sistema monetário é remodelado, sendo o real substituído pelo escudo-ouro, inscrito nas notas a partir do ano de 1914.
Os metais pobres, como a liga bronze - alumínio e o ferro, são utilizados na cunhagem de moedas.
No período da guerra de 1914 - 1918, as moedas de baixo valor escasseiam, o que conduz ao regresso das emissões de cédulas.
Em 1925 foram descobertas no Porto notas de 500 escudos, da mesma chapa, com a numeração e série - "caso" Alves dos Reis.

Do Liberalismo à Regeneração

Em 1821, as Cortes Constituintes elaboram a primeira constituição portuguesa, com marcada inspiração liberal.
A responsabilidade de determinar o valor, peso e tipo de moedas e de criar meios para o pagamento da dívida pública passa então a competir às Cortes. Nessa linha de preocupações de carácter financeiro é criado, nesse mesmo ano, o primeiro banco emissor no Continente - o Banco de Lisboa.
A emissão regular de notas implica a existência de um conjunto de operações e procedimentos de carácter técnico, que visa garantir a sua segurança, dar - lhe credibilidade necessária à sua aceitação pelo público, para além da escolha dos elementos iconográficos a usar na sua concepção.
Para tal tarefa sempre se escolheram artistas com créditos firmados - o desenho das primeiras notas do Banco de Lisboa foi confiado a Domingues Sequeira.
Em 1835 assiste - se a uma nova reforma monetária que adopta o sistema decimal. A grande instabilidade política, social e económica levam o Banco de Lisboa a suspender o pagamento das notas. O dinheiro torna - se inconvertível em ouro e passa a existir com base na confiança bancária.
Da fusão do Banco de Lisboa e da Companhia Confiança Nacional nasce, a 19 de Novembro de 1846, o Banco de Portugal.

Da Monarquia Absoluta ao Despotismo Iluminado

A exploração do ouro e diamantes do Brasil permite a realização de obras sumptuárias, associadas à imagem de D. João V.
A numismática espelha também a riqueza da época e sem dúvida este é o período da nossa história com maior diversidade de moedas de ouro, algumas das quais com o retrato do rei.
Durante o reinado de D. José a situação das finanças públicas melhora graças ao empenho do Marquês de Pombal em fomentar a indústria e o comércio.
Ás acções das Companhias do Grão Pará e Maranhão, das Vinhas do Alto Douro e de Pernambuco e Paraíba, foi permitido que no comércio circulassem como se de dinheiro se tratasse. No reinado de D. Maria I, a utilização de papel-moeda generaliza - se, através da emissão de apólices do Real Erário.
As invasões francesas e a partida da família real para o Brasil contribuiram para acelerar divisões no campos político e económico.
Instalado no Rio de Janeiro, em 1808 surge a primeira instituição bancária portuguesa - O Banco do Brasil.

Na Restauração

A abundância de moedas cerceadas obriga à tomada de medidas legislativas tendentes à credibilização da moeda. Em 1687, à entrega da moeda de prata cerceada na Casa da Moeda correspondia um recibo que podia ser utilizado pelos possuidores como dinheiro. Estes recibos são considerados por vários autores como a primeira forma de papel - moeda em Portugal.
Durante a regência de D. Pedro, a moeda deixa de ser batida a martelo, passando a utilizar - se o balancé, uma forma de cunhagem mecânica mais precisa e adequada a um maior e melhor controlo das emissões.

Na crise do Império

No século XVI, Portugal enfrenta elevados custos da administração do Império, escasseando recursos insispensáveis para investir nos negócios ultramarinos.
No reinado de D. Sebastião verifica - se a primeira experiência de cunhagem mecânica de moeda - engenhoso.
A governação filipina precipita a perda de posições anteriormente conquistadas.
A diversidade de moedas em circulação, os vários agentes em presença no comércio da época e o volume de negócios, foram alguns dos factores que levaram ao aparecimento de propostas para a criação de um banco.

Nos Descobrimentos e Conquistas

Com a subida de D. João I ao trono, inicia - se uma nova dinastia - a Dinastia de Aviz - e as moedas passam a incluir na sua iconografia a cruz da Ordem de Aviz.
Em 1415, com a conquista de Ceuta, começa o ciclo de expansão que prossegue com a descida da costa africana e a descoberta das rotas marítimas para a Índia, América e Extremo Oriente.
Com a expansão abre - se o grande comércio oriental das especiarias, porcelanas e artigos de luxo e Portugal passa a ter acesso a novas fontes de ouro e prata.
Lisboa torna - se o grande centro de comércio e nela se fixam agentes das principais casas bancárias europeias.
Nesse período já alguns comerciantes portugueses realizam importantes operações financeiras em várias praças internacionais. Em termos monetários, D. João I introduz o cobre como metal de cunhagem- o real preto - e D. Duarte adopta o real branco, moeda de bolhão como nova unidade monetária.
D. Afonso V que ambiciona o trono de Castela, chega mesmo a cunhar moedas em Toro.
Com D. João II inicia - se um longo período de cunhagem de moedas de ouro, de rara beleza e peso, ostentando a simbologia característica dos Descobrimentos.
Essas moedas, de entre as quais se destaca o português D. Manuel, adquiriram aceitação e prestígio internacionais, tendo influenciado a iconografia de moedas de ouro cunhadas no século XVI, no Norte da Europa.

História do dinheiro em Portugal: Da Reconquista Á crise de 1383 - 1385

Da Reconquista do território hispânico aos Muçulmanos, iniciada pelos Cristãos das Astúrias, nasceram os Reinos Cristãos peninsulares. Portugal conquista a sua independência no século XII.
A agricultura, o comércio e a produção artesanal caracterizavam a economia medieval, numa sociedade fortemente condicionada pelas sucessivas guerras e influenciada pelo espírito religioso.
A independência exige a cunhagem de moeda própria, como afirmação de poder e autonomia. Assim, D. Afonso Henriques manda cunhar as primeiras moedas numa liga de prata e cobre (bolhão) que exibem a cruz, símbolo do cristianismo.
O morabitino, a primeira moeda de ouro portuguesa, de acentuada influência muçulmana, surge no reinado de D. Sancho I. D. Afonso III terá introduzido o sistema de contagem do dinheiro por libras, soldos e dinheiros, sendo apenas estes últimos representados em moeda efectiva.
Na Idade Média a religião e a guerra estão indiscutivelmente presentes na iconografia das moedas, através do uso da cruz e das armas, escudos e armaduras. A figura do Rei apenas de forma simbólica, como afirmação de poder.
D. Beatriz, filha de D. Fernando e casada com o Rei de Leão e Castela, tendo pretensões ao trono português, mandou cunhar moeda na qual se podem observar as armas dos dois reinos.

Breve história do dinheiro: moeda de troca e unidadede conta

O dinheiro, tal como hoje o entendemos, é uma invenção relativamente recente. No entanto, ao longo dos tempos, o homem encontrou diversas soluções que facilitaram as suas transacções.
o homem pré - histórico vivia em economia recolectora, tendo passado posteriormente a produzir e a trocar os bens de que necessitava. Mais tarde, assiste - se à troca feita com base no valor de um artigo reconhecido entre as sociedades - o artigo padrão.
A moeda, com características que hoje conhecemos, surge no Ocidente, cerca de 700a.C., na Lídia, Ásia Menor. Na mesma época, na China, utilizava - se uma forma diferente de dinheiro, em bronze, com a forma de cauris e de utensílios miniaturizados.
Os recibos passados por mercadores chineses, há mais de mil anos,são considerados como a primeira forma de papel moeda e no século XIV, o governo chinês emite notas.
Na Europa, as primeiras notas foram emitidas pelo Banco de Estocolmo em 1661.
Em Portugal, então Continental,as primeiras notas entraram em circulação em 1882.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Quer entesourar? Compre OURO, em barra, claro!

O ouro triplicou de valor nos últimos cinco anos e subiu 30% só em 2010.A previsão de crescimento para este ano mantêm - se , pelo que no mercado internacional não faltam investidores.

Os portugueses, ou porque estão desempregados, desejam consumir ou simplesmente desejam aproveitar a maré alta da cotação do ouro para reciclagem, estão a vender o que têm em casa há gerações.

Quem ganha? As contratarias de Lisboa e Porto, que vendem os lingotes com um bom lucro, para o Reino Unido, Alemanha, Brasil, Rússia, China ou Índia.

A compra de ouro para posterior afinamento e exportação tornou - se o negócio da moda, pelos elevados padrões de lucro garantidos.

Se puder, não embarque nessa, sobretudo não venda ao primeiro comprador! Realize uma avaliação das suas peças em diferentes estabelecimentos do ramo.

Em alta: preços de matérias primas alimentares

O preço das matérias primas alimentares não pára de subir. Os reflexos já se começaram a fazer sentir nas facturas de supermercado e a situação não vai ficar por aqui!

No espaço de seis meses, o preço do trigo duplicou, o do acúcar subiu 90%, a soja, o arroz, o café estão numa escalada de preços, sem precedentes.

Face a esta situação, os produtos alimentares que compõem o cabaz organizado pela FAO, ficou 34,3% mais caro.

E todo este fenómeno se processa em cadeia! A base da alimentação humana é, também a base da alimentação animal, daí que se registe uma subida em flecha de bens alimentares básicos como ovos, carne, leite e seus derivados.

Os preços dos bens alimentares básicos estão a atingir preços recorde, quase ao nível dos registados durante a crise alimentar de 2008, que colocou em risco a vida de 100 milhões de pessoas.

Mas, temos que ter em consideração que todos os dias chegam "à mesa", em todo o Mundo, 215 mil pessoas que no dia anterior não se encontravam lá! Em cada ano que passa existem mais 80 milhões de bocas para alimentar em todo o paneta! PROBLEMÁTICO!!! No mínimo....

Economia portuguesa

A nossa economia encontra - se numa fase de grande crise estrutural, criada pela má inserção da economia portuguesa na globalização, à qual se juntou uma crise internacional.

Em Portugal, tinhamos sectores que, à partida seriam os mais afectados pela globalização. O sector dos bens transacionáveis, expostos à concorrência dos diferentes mercados.

Como não foram criadas condições para que os empresários investissem nos sectores que poderiam ser competitivos, virámo - nos para a distribuição, sector financeiro e sectores protegidos da concorrência externa.

A globalização obrigou - nos a abrir mais a nossa economia ao exterior, com as exportações, as importações e o aumento da concorrência e das exigências do e no mercado interno.

A adesão a uma moeda forte, o euro, pouco apropriada à nossa estrutura produtiva, privilegia os sectores mais protegidos da concorrência. Não foi por acaso que perdemos competitividade. A economia portuguesa sofreu um processo de desindustrialização brutal desde os anos 90, inclusivé na agricultura, a favor da construção do sector financeiro e dos serviços.

Para sair desta situação, há que impulsionar de novo os sectores de bens transacionáveis, implementando uma política de descriminação positiva destes bens, quer em termos fiscais quer em termos de acesso ao crédito e de contribuições para a Segurança Social.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Problemáticas do mercado

BENS TRANSACIONÁVEIS:


Vivem em mercado aberto, enfrentando a concorrência internacional. É o caso dos produtos de grande consumo,como os alimentos e bebidas, têxteis e calçado.


BENS NÃO TRANSACIONÁVEIS:


Vivem num mercado protegido da concorrência externa e com margens asseguradas. São exemplos a água, electricidade, telecomunicações, construção, banca.

ATÉ QUANDO ESTE PROTECIONISMO EM SECTORES TÃO RENTÁVEIS?

Tecnologias Nacionais

Após muitos anos em stand by, a energia fotovoltaica voltou a ter, nos últimos tempos, evoluções tecnológicas promissoras e diversificadas.

A Solar Plus, de Oliveira do Bairro, optou por se especializar nos módulos fotovoltaicos de película fina, que permite a produção de energia através de filmes de silício aplicados directamente no vidro.

A solução é indicada para prédios de escritórios, visto que além de preservarem os valores estéticos, mantendo uma boa parte da transparência, as janelas com este material produzem até 70% da electricidade consumida pelo edifício em iluminação e centrais telefónicas.

A investigação a realizar a diferença! E o ambiente agradeçe....

Empreendedorismo é preciso!

Os empresários portugueses começaram finalmente a entender que a oferta de produtos de qualidade, num mercado externo cada vez mais competitivo e exigente, constitui uma janela de oportunidades para a realização de novos negócios.

Salvador Guedes, Presidente da Sogrape, ficou feliz com a escolha da revista americana Wine Enthusiast que elegeu a sua empresa como o melhor produtor europeu do ano de vinho de mesa.

Parabéns à Sogrape!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Casos de sucesso, venha o empreendedorismo que tanto tem faltado aos portugueses

Quinta agrícola recebe prémio de empreendedorismo

Quinta cultivada por pessoas com deficiência distinguida pelo Instituto de Empreendedorismo

A Oficina Agrícola do Centro de Apoio a Deficientes do Alto Tâmega (CADAT), que surgiu em Boticas em 2004, foi "reconhecida pelo Instituto de Empreendedorismo Social como Iniciativa de Elevado Impacto Social".

Apoiado pela Santa Casa da Misericórdia, este programa terminou em 2008, mas estendeu a sua continuidade como uma mais-valia em termos de auto-estima e integração ocupacional dos utentes.

No ano de 2010, os utentes do Centro de Apoio a Deficientes do Alto Tâmega colheram mais de dois mil quilos de batatas e mais de mil quilos de tomates.


O objectivo do CADAT é continuar a trabalhar porque ocupar e motivar utentes com deficiência não é fácil. É preciso muito trabalho de equipa. A integração e motivação dos utentes é, de facto, uma das maiores dificuldades com que a equipa tem de lidar, pelo que o trabalho deve ser contínuo.

Para mais tarde, permanece o desejo do CADAT de ter uma quinta biológica com animais de pequeno porte, como galinhas, coelhos e patos - ou seja, animais com que os utentes estão familiarizados porque são provenientes de famílias que se dedicam à agricultura.

Bem um caso de sucesso económico sem esqueçer a vertente social.

FundoMonetário Internacional ganha 1140 milhões na ajuda à Grécia e à Irlanda

FMI cobra uma taxa de juro global efectiva superior a 5% aos dois países. É o preço da estabilidade. Grécia quer rever o contrato.

Os contribuintes gregos e irlandeses vão pagar mais de 1140 milhões de euros durante três anos em forma de "lucro" para o Fundo Monetário Internacional (FMI), ao abrigo do plano de ajuda financeira que a instituição tem em parceria com a União Europeia e a Comissão. Os países do euro, Portugal incluído, também ganham com os resgates, assegura o Eurostat.

O principal objectivo do Fundo não é ganhar dinheiro, mas sim assegurar a estabilidade financeira mundial. A crise de algumas dívidas soberanas do euro levantou esse perigo e enfatizou ameaças à própria sobrevivência da zona euro. Mas, claro, se o FMI empresta, tem de ser remunerado.

De acordo com informação disponível nos sites da instituição e da Comissão Europeia, o FMI está a aplicar uma taxa de juro efectiva de 5,7% à Irlanda, por um empréstimo de 22,5 mil milhões de euros a três anos. Esta verba, que é a parcela que cabe ao FMI, integra o total de 85 mil milhões disponibilizado em articulação com os países europeus no final de Novembro passado. A taxa de juro de base desta linha de crédito cobrada pelo FMI ronda os 3,12%. O resto até aos 5,7% é a margem do Fundo relativa aos custos da operação, cerca de 2,5%. Este spread dá o 'lucro' do FMI com o empréstimo aos irlandeses, aproximadamente 580,5 milhões de euros em três anos, assumindo que a taxa de juro se mantém nestes níveis. Ao todo, os irlandeses terão de pagar uma prestação superior a 1,28 mil milhões de euros em juros só pela parte do FMI.

Com a Grécia, resgatada em Maio, acontece algo semelhante: o Fundo emprestou 30 mil milhões dos 110 mil milhões de euros totais do pacote de ajuda, cobrando uma taxa de juro efectiva de 5,2% (a base é de 3,33%), o que lhe confere um ganho de 561 milhões de euros. Ao todo, os gregos terão de desembolsar em juros 1,56 mil milhões de euros em três anos.

O ministro das Finanças grego, George Papaconstantinou, disse na semana passada que pretende rever as condições junto do FMI, alegando que o país foi pressionado a aceitar uma taxa de juro demasiado alta "por causa dos problemas que tínhamos com a nossa credibilidade".

Por isso, Portugueses não vão na conversa dos "arautos dos benefícios do FMI"!!!

Como a metalurgia nacional está a vencer no exterior

Uma máquina de corte com extrema precisão, um gel dentífrico numa embalagem de aerossol e um grelhador de exterior vencedor de um prémio de "design" são três exemplos do sucesso que o sector metalúrgico e metalomecânico português está a obter no exterior.

Responsável por quase um terço das exportações nacionais, o segredo está na aposta feita na inovação.

Combustíveis...um problema sem fim à vista!

O preço do petróleo deverá continuar a subir nos mercados internacionais impulsionado pelo conflitos no Egipto e pela desvalorização do dólar.
Se o crude continuar a subir é relativamente inevitável que petrolíferas reflictam isso no consumidor final.


Por um lado, estamos a assistir ao surgimento de um factor geopolítico, com os conflitos no Egipto e a possibilidades de contágio a regimes com algumas características semelhantes e que são produtores de petróleo, como o Irão e a Arábia Saudita. Em paralelo, o facto de o dólar estar a perder valor nos mercados internacionais também pode levar ao agravamento do preço do petróleo.

Hoje, o barril de Brent atingiu o máximo de 100,12 dólares no mercado 'à vista' de Londres, ainda assim abaixo dos 100,37 dólares registados a 14 de Janeiro. Já no mercado de futuros, o barril de Brent chegou hoje aos 101,29 dólares.

O preço do crude vai ficar dependente do que acontecer no Norte de África, sobretudo no Egipto e no canal do Suez, onde passam todos os dias um milhão de barris a partir do Golfo para o Mediterrâneo. Daí os receios de que este possa ser fechado devido à crise.

O que exportar?

A Alemanha que apresentou em 2010 um crescimento económico de 3,6%, constituiu uma economia capaz e geradora de emprego. No entanto, no Século XXI, os alemães não pretendem mão - de - obra indiferenciada, mas sim jovens qualificados que nos seus países de origem constituem a chamada "geração nem - nem"!


O potencial e previsivel crescimento desta economia em 2,3% no corrente ano conjugado com o envelhecimento da população alemã, irá proporcionar mais uma vaga de emigração portuguesa de jovens licenciados que não encontram no seu país a possibilidade de integrar a vida activa.