domingo, 13 de fevereiro de 2011

Economia portuguesa

A nossa economia encontra - se numa fase de grande crise estrutural, criada pela má inserção da economia portuguesa na globalização, à qual se juntou uma crise internacional.

Em Portugal, tinhamos sectores que, à partida seriam os mais afectados pela globalização. O sector dos bens transacionáveis, expostos à concorrência dos diferentes mercados.

Como não foram criadas condições para que os empresários investissem nos sectores que poderiam ser competitivos, virámo - nos para a distribuição, sector financeiro e sectores protegidos da concorrência externa.

A globalização obrigou - nos a abrir mais a nossa economia ao exterior, com as exportações, as importações e o aumento da concorrência e das exigências do e no mercado interno.

A adesão a uma moeda forte, o euro, pouco apropriada à nossa estrutura produtiva, privilegia os sectores mais protegidos da concorrência. Não foi por acaso que perdemos competitividade. A economia portuguesa sofreu um processo de desindustrialização brutal desde os anos 90, inclusivé na agricultura, a favor da construção do sector financeiro e dos serviços.

Para sair desta situação, há que impulsionar de novo os sectores de bens transacionáveis, implementando uma política de descriminação positiva destes bens, quer em termos fiscais quer em termos de acesso ao crédito e de contribuições para a Segurança Social.

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