quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A UE abre as fronteiras aos produtos palestinos

Numa altura em que os Vinte e sete não conseguem chegar a uma posição comum acerca do reconhecimento da Palestina, o Parlamento europeu abre as fronteiras aos produtos palestinos a partir de janeiro de 2012. Explica - se que, até agora, as mercadorias palestinas estavam sob o "rigoroso controlo" das autoridades aduaneiras israelitas.

Nos termos do acordo assinado com as autoridades palestinas, "os produtos agrícolas e o pescado provenientes de Gaza e da Cisjordânia terão acesso ao mercado comunitário sem taxas e, na sua maioria, sem quotas." Em contrapartida, as partes "ficam obrigadas a respeitar as regras europeias no que respeita a origem dos produtos. De facto, a UE considera os territórios ocupados como fazendo parte da Palestina e não de Israel". Desta forma, "as empresas israelitas instaladas nos colonatos deixarão de poder contornar o sistema" e incluir os seus produtos nas quotas do acordo comercial entre a UE e Israel, espera o La Vanguardia. O jornal recorda que, em 2009, as exportações da Palestina para a UE representavam 6,1 milhões de euros, contra 50,5 milhões de euros no sentido inverso.

Onde se pode encontrar alguma lógica nesta situação? A Europa, UE, não consegue atingir mecanismos para falar a uma só voz!

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