Do lado de lá estão gigantes como as estatais Eletrobras e Cemig (Brasil), a China Three Gorges e State Grid (China), ou ainda a Sonangol (Angola). Todas oriundas de países de economias em crescimento acelerado e potências emergentes. Do lado de cá, estão empresas de dimensão modesta à escala mundial, com acionistas descapitalizados, num país em dificuldade extrema, a quem um acordo de assistência financeira impôs um agressivo pacote de privatizações.
Brasil, China, Angola – e também Alemanha e Reino Unido – são os países de origem dos principais candidatos, para já, às privatizações em curso ou à venda de ações ou participações do Estado.
EDP e REN são as operações que estão em cima da mesa, mas para 2012 está prevista a privatização da Galp, TAP, ANA, CP Carga e CTT. Não por acaso, são as empresas que mais se internacionalizaram e cujo valor é realizado em grande parte no exterior que suscitam maior interesse.
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