terça-feira, 10 de abril de 2012

CRISE DO EURO Austeridade provoca emigração na Irlanda e em Portugal

Desde a sua conceção que a UE revelou ser um paraíso para refugiados de guerra, perseguições e pobreza noutras partes do mundo. Mas como a UE enfrenta aquilo a que Angela Merkel chamou a sua pior hora desde a II Guerra Mundial, as circunstâncias parecem estar a mudar. Há uma nova leva de migrantes a sair do continente. Poderá transformar-se em torrente se a crise da dívida continuar a piorar.
Os países mais afetados são a Irlanda, a Grécia e Portugal, todos eles alvo de ajuda financeira da UE/FMI e de orçamentos de austeridade draconiana nos últimos dois anos. “Na Irlanda, onde 14,5% da população está desempregada, a emigração tem vindo a aumentar continuamente desde 2008, altura em que o Lehman Brothers faliu e o mercado imobiliário irlandês atingiu o ponto de rutura. Entre abril de 2010 e abril de 2011, saíram da Irlanda 40.200 cidadãos com passaporte, excedendo os 27.700 do ano anterior, de acordo com dados oficiais.”

Pelo menos 10 mil portugueses partiram para a antiga colónia de Angola e para Moçambique e o Brasil. Segundo dados do governo brasileiro, o número de portugueses no país passou de 276 mil em 2010 para cerca de 330 mil.

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