terça-feira, 12 de junho de 2012

UE lança programa para aumentar emprego”, como reação ao número recorde de 10% de desempregados na Europa. Perante as violentas críticas contra a política de austeridade na Europa, a Comissão Europeia agarra-se a um bastião nacional: a política social e o mercado de emprego. O comissário encarregue do dossiê, László Andor, deverá apresentar esta semana um “pacote para o emprego” que terá como objetivo a criação de 17 milhões de novos postos de trabalho na Europa até 2020. As principais medidas desse plano são a total abertura dos mercados de trabalho, tanto público como privado, a todos os cidadãos europeus – incluindo romenos e búlgaros –, “salários mínimos adaptados” que permitam aos trabalhadores viverem do seu ordenado, reconhecimento dos respetivos diplomas e diminuição dos impostos sobre o trabalho. A Comissão espera maior potencial de setores como a saúde, os cuidados a pessoas idosas, o desenvolvimento económico sustentável a nível climático e as tecnologias de informação. Resta saber se os Estados permitirão uma tal ingerência nos seus assuntos sociais: o plano será discutido durante a cimeira europeia do próximo mês de junho.

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